terça-feira, 18 de agosto de 2009

Esquenta...

Eis o primeiro post.Quiçá o único...
Vou começar lançando mão da coisa mais clichê de que poderia: uma letra de música.
Mas essa está tão ligada aos meus pensamentos que torna o clichê perdoável...Leia, que vale a pena:

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Oswaldo Montenegro escreveu essa letra há sei lá quanto tempo, e quando a ouvi pela primeira vez, refleti muito sobre ela. Agora me vejo num momento bem parecido, questionando várias coisas. Mas o que tem me tocado mais é justamente o que é falado nos primeiros versos.Tudo por causa do Felippe. Ele pronunciou a frase: as pessoas passam. E eu pensei, pensei... E concluí: não é que passam mesmo?Mas ao contrário de tempos atrás, quando eu lamentava a ausência destas pessoas, hoje eu estou aprendendo a deixá-las irem. E me esforçando para valorizar as que têm tudo para ficar.Não que seja fácil. Não que não doa. Mas até nascer doi. Então, bola pra frente. Eu já fiz a minha lista. Mas não me ocuparei dela. Prefiro me ocupar do "Um milhão de amigos" que vieram para ficar.