domingo, 27 de fevereiro de 2011

Lembra da Blossom?

Quando eu era adolê havia uma série chamada Blossom, estrelada pela atriz Mayin Bialik,que hoje pode ser vista como Amy Farrah Fowler,a amiga-namorada de Sheldon Cooper em The Big Bang Theory.
Estou lembrando de Blossom porque me veio à mente uma cena entre ela e seu irmão Joey (Joey Lawrence).Ele era um idiota,mas me ensinou uma coisa que até hoje costumo considerar.
Joey contou que certa vez quebrou um dedo. E sei lá por que resolveu cutucar algo,apertar algum botão,não lembro bem.Só sei que ele usou o tal dedo quebrado. E é claro que sentiu uma enorme dor. Blossom perguntou para que tinha servido fazer isso, e ele respondeu que aprendeu uma lição:

Dói?
Então,não faça.

Não lembro os detalhes da história,o porquê de ele ter dito.Só acho que a lição é válida.
Se vai causar dor,bem...É porque não é para ser feito.

2 comentários:

  1. Minha amada amiga..
    Como alma antiga, devo discordar em parte do que diz. Eu sou dor, vivo em dor e dela me alimento. Doeu para vir a este mundo, doeu nas primeiras horas, doeu depois e ainda dói. Dói amar e dor não ser amado. Dói estar tão longe de você agora. Dói em partes ser o que sou e doi não poder ser o que quero. E ainda que estejas ao meu lado, o que eu perdi vai doer.
    Mas eu nunca vi a dor como algo repulsivo, au contràire. La doleur cest a chose magnifique. Minhas memórias são as mais antigas possiveis e recordo-me que de cada dor, acompanha-a uma felicidade. Tudo o que doeu até hoje me ensinou ou a perseverar ou a abster. Mas vale o conhecimento e ele dói, sempre. Eu sofri dores inimagináveis e estou aqui hoje, você me trouxe de volta quando minha dor parecia não ter fim mas ainda assim não lamento. Tudo isso prova o que quero dizer, a dor nem sempre é má, assim como nossa Mãe que faz coisas que não entendemos o porquê, mas faz. E ensina com isso. Considero então a dor como minha mãe...

    Perdoa-me.

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  2. Meu querido,por que te desculpas?
    A opinião alheia,ainda que contrária-e sobretudo por isto-é importantíssima,para,dentre outras coisas,nos livrar da arrogância de nos acharmos sempre certos. ;-)
    Compreendi suas ideias e em parte concordo com elas.Porém,em defesa do meu texto(rs!),eu digo que a dor da qual eu falava pode ser a dor comum,a dor do dia a dia,a dor evitável.Das dores inevitáveis nada sei,além do que me contam,porque costumo tratá-las todas por igual e cismar que posso vencê-las de um jeito ou de outro...
    Acho que sou uma baixinha abusada!
    Beijos no seu coração!

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